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O Ministério da Saúde decidiu atribuir a todos os alunos nascidos em 1995, um cheque que se destina a uma primeira consulta de SAÚDE ORAL. Este cheque será entregue à Escola depois de identificada a criança, bem como o seu número do cartão do SNS. Dê a conhecer à Escola, através do Director de Turma, o número do seu cartão, quanto antes!
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Lei sobre educação sexual nas escolas foi aprovada


O Partido Comunista Português e o Partido Socialista apresentaram e aprovaram projectos de lei sobre educação sexual nas escolas. Os restantes partidos com assento parlamentar votaram a favor ou abstiveram-se, mas lembraram que desde 1984 existe legislação sobre esta matéria que os sucessivos governos não têm aplicado.

O Parlamento aprovou na generalidade projectos de lei do Partido Socialista e do Partido Comunista Português sobre educação sexual nas escolas, matéria que os socialistas se comprometeram a trabalhar em conjunto com a oposição na especialidade.

O projecto do Partido Socialista, que impõe uma carga ho-rária mínima de 12 horas por ano lectivo dedicada à educação sexual nos ensinos básico e secundário, foi aprovado com os votos favoráveis do Partido Social-Democrata, Partido Comunista Português e Partido Ecologista Os Verdes e com a abstenção do Partido Popular e do Bloco de Esquerda.

O PSD deu liberdade de voto aos seus deputados, tendo Mota Amaral, José Luís Arnaut e Zita Seabra optado pela abstenção.

Os socialistas utilizaram o direito de fixar a agenda parlamentar para discutir o seu projecto de lei, mas permitiram que diplomas do PCP e do BE fossem também votados.

O diploma do PCP, que, segundo os comunistas, serviu de “inspiração” ao projecto socialista, foi aprovado pelo PS, PCP, BE e PEV, com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD.O projecto de lei do BE foi chumbado, com os votos contra do PSD e do CDS-PP e com a abstenção do PS.

Durante o debate do projecto de lei socialista, o deputado do PS Pedro Nuno Santos invocou que “níveis elevados de educação sexual estão associados a um envolvimento mais tardio em relações sexuais” e ao “uso mais frequente do preservativo”. “São estes resultados que nós queremos multiplicar”, declarou o ex-líder da Juventude Socialista.

Segundo o projecto de lei do PS, “no ensino básico a educação sexual integra-se no âmbito da educação para a saúde”, enquanto no ensino secundário se integra transversalmente nas “áreas curriculares disciplinares e não disciplinares”.

O diploma estabelece que “cada turma tem um professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual”.

O PCP, o BE e o PEV defenderam que desde 1984 existe legislação sobre educação sexual nas escolas que os sucessivos governos, incluindo o actual, não aplicaram, e questionaram se com a aprovação do diploma do PS não “ficará tudo na mesma”.

Por outro lado, o deputado comunista Miguel Tiago alegou que o PS “foi buscar inspiração ao projecto de lei do PCP” para o seu diploma e considerou que este “implica reforço de meios humanos” nas escolas.

A deputada do BE Ana Drago questionou o PS sobre se este “está disponível ou não para providenciar aos jovens os meios contraceptivos”, uma pergunta que ficou sem resposta.

O projecto de lei do PS prevê que exista nas escolas dos 2º e 3º ciclos “um gabinete de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual” aberto pelo menos três horas por semana que, no ensino secundário, “deve assegurar aos alunos a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a prescrição médica”.

O diploma obriga ainda as escolas a “dedicar um dia em cada ano lectivo à educação sexual, envolvendo a comunidade escolar em palestras, debates, formação ou outras actividades”.

O deputado do PSD Fernando Antunes considerou que “o dia da educação sexual não faz sentido nenhum”, alegando que o mesmo “causará em muitas escolas dúvidas e divisões” e que “a sensibilidade e as questões éticas ligadas à sexualidade exigem moderação”.

Por outro lado, o deputado social-democrata defendeu também “um reforço da autonomia das escolas” e da “participação dos pais e encarregados de educação” na definição dos conteúdos da educação sexual.

Por sua vez, o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, afirmou que, para o seu partido, “a escola nunca pode, em circunstância alguma, substituir o ambiente familiar, e a educação sexual não deve ser ideologicamente direccionada”, princípios que quer ver assegurados na nova legislação.De acordo com o deputado socialista Pedro Nuno Santos, “há abertura do PS para, na especialidade”, se trabalhar “um texto o mais consensual possível”.

Temas do Projecto de Promoção e Educação para a Saúde

1. Educação Sexual e IST

-Características da sexualidade na adolescência: Mudanças necessárias
-Noção de sexualidade/ expressões da sexualidade
-Eu e os outros - relações interpessoais
-Orientação Sexual e expressões da sexualidade
-A Família – relação interpessoal
-Papéis sexuais
-Saúde Sexual e reprodutiva
-Métodos contraceptivos

2. Alimentação e Actividade Física

-Alimentos, nutrientes e suas funções no organismo
Necessidades alimentares face à actividade física
-Alimentação saudável
-Hábitos de vida:
Dieta pessoal e actividade diária.
-Educação alimentar e actividade física

3. Prevenção dos Consumos de Substâncias Psicoactivas

-Escola sem Fumo.... Álcool, Drogas
-História do Tabaco.
Efeito do Consumo de Tabaco... na saúde.
-Álcool e repercussões sociais
-Aprender a ser assertivo e a resistir à pressão dos pares.

4. Saúde mental e violência em meio escolar

-Diagnóstico das disfunções geradoras de violência
-Bullying-relações interpessoais
-Limites de liberdade, disciplina e indisciplina

Fazer refeições em família estreita laços afetivos e melhora a auto-estima


Uma pesquisa idealizada pela empresa de produtos alimentícios Knorr, da Unilever, ouviu mais de seis mil pessoas em 12 países para avaliar quão importante é o momento das refeições para famílias do mundo todo.

O estudo – integrado à campanha “Toda refeição é uma oportunidade” – relevou que, embora 95% dos brasileiros e 84% dos entrevistados globalmente considerem o momento das refeições muito importante para vida familiar, em São Paulo, menos da metade das famílias consegue se reunir para jantar todos os dias.

Os principais empecilhos são diferenças de horário e falta de tempo, respectivamente. “Ao deixar de estimular esse hábito, todos os membros da família saem perdendo”, afirma Miriam Weinstein, jornalista americana, autora do livro “The Surprising Power of Family Meals” (O Surpreendente Poder das Refeições em Família). “Comer frente a frente, seja com a mesa posta ou durante uma refeição improvisada, estreita os laços de afetividade e transmite segurança.”

Apesar da agenda apertada, 56% dos entrevistados afirmam que o momento das refeições ajuda as famílias a brigarem menos, além de encará-lo como uma oportunidade para falar sobre comportamento, estudos e planos.

Miriam declara que pesquisas realizadas ao longo dos últimos anos atestam a importância de compartilhar e aproveitar a hora da ceia. “Está comprovado que crianças que fazem suas refeições com os pais têm melhor vocabulário e consequentemente mais facilidade para aprender a ler e escrever”, afirma.


Benefícios da prática

Pesquisas norte-americanas também apontam que adolescente, cuja família cultiva o hábito de comer reunida, têm menos problemas com drogas e indisciplina. “Esses jovens também se alimentam melhor, o que previne o aparecimento de doenças decorrentes da má alimentação, tais como obesidade e colesterol alto”, afirma Adriano Segal, diretor de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO).

Para a educadora Cris Poli, apresentadora da versão brasileira do reality show “Supernanny”, do SBT, não basta reunir a todos. “É preciso fazer desse um momento agradável.”

Falta de tempo e a praticidade das comidas prontas vieram à sua mente? Cris afirma que sua receita é simples. “Não há necessidade de um cardápio sofisticado e trabalhoso. Uma vez instalada a rotina, as crianças passam a aceitar a ideia de trocar as garfadas em frente à televisão pelo jantar onde podem falar sobre seu dia”, declara.

Cris sugere que pais evitem aproveitar esse tempo para dar broncas ou repreender os filhos. “Proponha assuntos leves, como por exemplo, o dia das crianças na escola e aproveite para conhecê-los melhor.”

“O mesmo vale para casais”, diz Miriam. “Quando falamos em família, nos referimos também aos cônjuges. Aproveite a refeição do fim do dia para trocar demonstrações de afeto e mostrar quanto você se importa com seu par e não para discutir sobre as contas.”

Confira as dicas das especialistas para que o hábito de reunir todos à mesa seja um pequeno prazer e não uma obrigação:

- Suas refeições não precisam ser sempre perfeitas e com todos sorrindo. Entenda que haverão dias de maior e menor comunicação.

- Caso não tenha tempo, procure rever sua agenda e a de seus filhos. Pais que chegam tarde podem compartilhar a sobremesa com os pequenos.

- Tente estabelecer uma rotina para que todos saibam quais são os dias e horários em que irão se reunir.

- Permita que todos se envolvam na preparação das refeições, o que tornará a hora de comer mais divertida. Incentive seus filhos a irem com você às compras, com pequenas listas para que eles ajudem a escolher frutas e legumes.
in www.abril.com.br